sexta-feira, 20 de abril de 2012

ABC E REVISTA ELETRÔNICA apresenta: "ONCE UPON A TIME" (ERA UMA VEZ...)

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Novo vício - Once upon a time.
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O que aconteceria se todos os personagens do mundo encantado dos contos de fadas vivessem no mundo real? Essa é a prerrogativa de Once Upon a time, novo seriado da ABC.
Tudo começa quando a rainha má, no dia do casamento da Branca de Neve com o Principe Encantado, anuncia uma maldição que irá mudar a vida de todos. Pouco tempo depois, a maldição se concretiza. Todos os seres encantados passam a ser moradores da pequena e pacata cidade de Storybrooke, e ninguém tem consciencia de suas 'vidas reais'.

Paralelo a isso, conhecemos Emma, uma jovem caçadora de recompensas que está passando seu aniversário sozinha quando uma criança bate a sua porta. É Henry, um filho que ela deu para doação 10 anos antes.
Apesar da surpresa, o objetivo de Henry não era apenas achar a mãe verdadeira, mas também leva-la a Storybrooke, já que segundo sua crença, Emma tem significado crucial para quebrar o feitiço.
Henry tem um livro de contos de fadas que o diz quem é quem na cidade, e apenas o garoto acredita no feitiço.
Em Storybrooke, conhecemos sua mãe adotiva, a prefeita da cidade, Regina, correspondente à rainha má dos contos - e fica a dúvida se Regina tem ou não consciencia da verdade.

Temos também Mary Margareth, a doce professora, que seria Branca de Neve; o psicólogo, que seria o grilo falante; Ruby, que seria a corajosa Chapeuzinho vermelho e sua avó, que cuidam da unica hospedaria da cidade; o jornalista da cidade, Sydney Glass, que seria o espelho da rainha, e por aí vai. Em cada episódio descobrimos mais um personagem, e sua história verdadeira no universo das fadas.
Oscilando entre episódios extremamente interessantes e episódios banais, Once Upon a Time prende a atenção justamente por entregar claramente quem é quem no mundo das fadas, e mesclar esses mundos sem que os personagens percebam, mas muito claramente ao espectador. Vemos os dois mundos, e podemos avaliar até onde as ações de cada um na cidade está ligado à sua personalidade real no mundo encantado. E como isso tudo se liga a Emma, a única pessoa de fora de todo o mistério da cidade, aparentemente.

Contando com interpretações chave de Jennifer Morrison, famosa por ter sido a Dra. Cameron em House; Lana Parrilla como a maldosa Regina, Ginnifer Goodwin como a doce mas nem um pouco inocente Mary Margareth e seu paralelo, Branca de Neve, e Josh Dallas como o Principe Encantado e o nem tão encantado assim David.
Once Upon a Time promete, mas ainda corre riscos de uma 1a temporada incerta. Acredito que seja apenas questão de focar um objetivo e seguir até ele, e isso sinto que os roteiristas buscam. Não é nada incerto como foi Flash Forward, que teve que ser remodulado (tarde demais) ou algo que promete algo que pode vir a ser a mais do que é possivel entregar no fim das contas, como foi Lost.

Para quem procura uma representação fiel dos contos de fadas, nem assista. OUAT não está aqui para retratar os contos como eram, como os Grimm escreveram ou muito menos como Disney re-escreveu. Podemos dizer que existe uma mistura do conhecimento geral com Grimm e Disney, além de criações próprias, como por exemplo a história da chapeuzinho vermelho e o lobo, ou a ligação de Rumpelstilskin com todos os personagens da história. O mundo das fadas criado por OUAT é de OUAT e isso basta.
A temporada acaba de cruzar sua metade e logo logo veremos o final e a ligação para a segunda temporada. com um enredo que corre risco tanto de ficar longa demais ou de acabar cedo demais, é preciso calcular até onde vai a maldição e até quanto ela deve ser quebrada no decorrer das temporadas. Mas é esperar pra ver, sempre com muito prazer em ver os contos de fada de volta, entre Upper East Sides e Pretty Liars.
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EM BREVE AQUI NA REVISTA ELETRÔNICA.

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