terça-feira, 14 de julho de 2009

Teatro de Anápolis com a vanguardista Sombre o Amor.

Sobre o Amor
Por Taw Ranon.

Sandro Freitas, guardem este nome, é um desses diretores que domina a técnica da arte empregada na montagem. Não poderia portanto restringir-se apenas aos conceitos de moralidade, confusões manipuladas, e informações em forma de crédito social.Fui conversar com Sandro antes do espetáculo.
- “O que eu fiz foi criar uma idéia central. E essa idéia visual sonora e verbal transformada em cenas, é guiada por um texto central. Na verdade ela funciona como um grande quebra cabeça."
Perguntei se ele se não tinha receio por se tratar de um tema tão delicado e qual a reação do público que já viu o espetáculo. - “A idéia é colocar para o espectador esse intricado quebra cabeça mesmo. mas, ao mesmo tempo fico tranquilo porque o grande trunfo dessa colagem é trabalhar com um elemento comum a todo ser humano: o amor.”
Com essa eu fui me sentar e aguardar a apresentação começar. Na verdade o tema abordado contrário à razão, é tão antigo quanto atual e tras à luz visões para diferentes formas de ver, entender a sexualidade fora padrões normativos e a luta de grupos sociais pela parceria civil entre pessoas do mesmo sexo.O interesse pelo desenrolar da arriscada construção provoca no espectador umas daquelas reações to tipo: e eu que pensei já tir visto tudo nessa vida, não sendo poucos os resmungos da apreensiva platéia.Sendo nossa gente uma gente boa, ordeira e paciente, birncadeiras a parte, O Pierrô Apaixonado nos Eenvolveu.
TAW RANON

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